5 de novembro de 2009

Boas da semana.

Gente, não tinha como passar a semana e não comentar o texto de Arnaldo Jabor criticando twitter, blogs, orkut e afins. A stefhany ABSOLUTA no esquadrão da moda, e os show-rooms de alto verão que aconteceram por esses dias... Então vamos láá!

Começando com o assunto ABSOLUTO da semana, terça-feira, 3 de novembro foi ao ar no
SBT o programa Esquadrão da Moda, e a convidada foi a Stefhany (do cross fox, atualmente blush blush). O programa foi um Bapho, a aspirante a celebridade, mostrou ter um ego enorme e muita confiança, foi decida a não mudar seu estilo... Quando entregou aos apresentadores o seu guarda roupa foi engraçado, blusinhas mostrando a barriga, calças cheeeeias de aplicações, casaco de "plástico" e por aí vai... discutiu com Isabella Fiorentino falando que o look dela estava feio e ultrapassado, se desfez do cabeleireiro Rodrigo Cintra, esnobou a maquiadora Vanessa Rozan E O PIORRRRRR, DISSE QUE AS ROUPAS QUE COMPROU NA OSCAR FREIRE, SÃO FACILMENTE ENCOTRADAS NO PIAUÍ, BOM, ela queria usar uma saia da Lilly sarti pra ficar em casa, odiou as T shirt's podrinhas, e disse : "podrinhas? elas são PODRES".
A querida saiu de lá com guarda roupa novo, mas dúvido que o programa tenha ajudado ela a dar um GLAM nas produções, afinal, não há 284 e STUDIO TMLS, que deêm jeito na menina.


Essa semana, foi a semana de show-rooms pro alto verão, então vou falar um pouquinho do que vêm por ai...
Nude reina, coletes com taxas, muitas pecas (vestidos, busas) com aplicações de correntes, as boas e sempre T-shirt's podrinhas, vestidos longos e fluídos em tons pastéis à colorfull.
Babados, estampas florais, românticas e um toque leve de tie-die.
Shorts Boyf, e MAXI-COLARES lindos.


E o texto mais comentado da semana:

Blogs, twitter, orkut e outros buracos

- Não estou no “twitter”, não sei o que é o “twitter”, jamais entrarei neste terreno baldio e, incrivelmente, tenho 26 mil “seguidores” no “twitter”. Quem me pôs lá? Quem foi o canalha que usou meu nome? Jamais saberei. Vivemos no poço escuro da web. Ou buscamos a exposição total para ser “celebridade” ou usamos esse anonimato irresponsável com nome dos outros. Tem gente que fala para mim: “Faz um blog, faz um blog!” Logo eu, que já sou um blog vivo, tagarelando na TV, rádio e jornais... Jamais farei um blog, este nome que parece um coaxar de sapo-boi. Quero o passado. Quero o lápis na orelha do quitandeiro, quero o gato do armazém dormindo no saco de batatas, quero o telefone preto, de disco, que não dá linha, em vez dos gemidinhos dos celulares incessantes.

Comunicar o quê? Ninguém tem nada a dizer. Olho as opiniões, as discussões “online” e só vejo besteira, frases de 140 caracteres para nada dizer. Vivemos a grande invasão dos lugares-comuns, dos uivos de medíocres ecoando asnices para ocultar sua solidão deprimente.

O que espanta é a velocidade da luz para a lentidão dos pensamentos, uma movimentação “em rede” para raciocínios lineares. A boa e velha burrice continua intocada, agora disfarçada pelo charme da rapidez. Antigamente, os burros eram humildes; se esgueiravam pelos cantos, ouvindo, amargurados, os inteligentes deitando falação. Agora não; é a revolução dos idiotas online.

Quero sossego, mas querem me expandir, esticar meus braços em tentáculos digitais, meus olhos no “google”, (“goggles” – olhos arregalados) em órbitas giratórias, querem que eu seja ubíquo, quando desejo caminhar na condição de pobre bicho bípede; não quero tudo saber, ao contrário, quero esquecer; sinto que estão criando desejos que não tenho, fomes que perdi. Estamos virando aparelhos; os homens andam como robôs, falam como microfones, ouvem como celulares, não sabemos se estamos com tesão ou se criam o tesão em nós. O Brasil está tonto, perdido entre tecnologias novas cercadas de miséria e estupidez por todos os lados. A tecnociência nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas vivas, chips, pílulas para tudo, enquanto a barbárie mais vagabunda corre solta no País, balas perdidas, jaquetas e tênis roubados, com a falsa esquerda sendo pautada pela mais sinistra direita que já tivemos, com o Jucá e o Calheiros botando o Chávez no Mercosul para “talibanizar” de vez a América Latina. Temos de ‘funcionar’ – não viver. Somos carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa. Assistimos a chacinas diárias do tráfico entre chips e “websites”.


É difícil de acreditar, mas escrito por Arnaldo Jabor.

Um comentário:

  1. Ah, pena que eu perdi o esguadrão da moda. Admito que fiquei curiosa a respeito!

    Adoro essas tendências. Me descobri apaixonada por cinturas altas... Babados e estilo Bo-ho me remente as lingeries, que eu tanto amo. E tecidos fluídos é minha paixão eterna. Me casei com um vestido nesse estilo, lindo!

    Beijos

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